Síndrome do Imobilismo
A
imobilidade é caracterizada pela ausência de todos os movimentos de uma ou mais
partes do corpo e, por conseguinte, da incapacidade da mudança postural. (Kato & Radanovic, 2007).
O
imobilismo, por si só, é uma causa de morbidade no idoso, sendo que completo
imobilismo pode levar a perda de 5 a 6% de massa muscular e de força por dia.
Considera-se que de 7 dias, seja um período de repouso, de doze a 15 dias já é
considerada imobilização e à partir de 15 dias decúbito de longa duração. (Kanobel,
2004).
A
Síndrome do Imobilismo (SI) consiste no estado
em que o indivíduo vivencia limitações dos movimentos, decorrente de um
desequilíbrio entre repouso e atividade física. Os efeitos da imobilização são
definidos como uma redução na capacidade funcional dos sistemas
cardiorrespiratório, vascular, endócrino, gastrointestinais, urinário,
muscular, esquelético e neurológico. Sendo que estas complicações podem ser
agravadas dependendo dos fatores pré-existentes de cada paciente. A SI é um
complexo de sinais e sintomas resultantes da incapacidade de realizar todos os
movimentos articulares e, por consequência a mudança postural (Leduc,2006).
As complicações da imobilidade nem sempre
foram conhecidas como causas de disfunção porém, nas últimas décadas, os
profissionais da área de saúde estão voltando à atenção para os efeitos
negativos e maléficos do descanso ou repouso prolongado no leito, da
inatividade e os efeitos benéficos da atividade e dos exercícios (Boechat,
2012).
O
exercício terapêutico é considerado um elemento central na maioria dos planos
de assistência da fisioterapia, complementado por outras intervenções, com a
finalidade de aprimorar a função e reduzir uma incapacidade (Hall & Brody,
2001).
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